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As bolhas de calor no ano da COP30 no Brasil e a exploracao do petróleo na regiao da Foz do Rio Amazonas

Posted on 17/02/2025 - 17/02/2025 by Zine Verde Verso

No ano da COP30 no Brasil as bolhas de calor são apenas um dos muitos sinais de que o aquecimento global está acelerando, e a exploração de petróleo em regiões sensíveis como a regiao da foz do Rio Amazonas só tende a agravar esses efeitos.

Até nas regioes mais frescas da Cidade de Sao Paulo, nas areas de mananciais, onde ainda temos arvores e rios em abundancia, onde se planta comida saudável pela agrucultura familiar e onde o calor historicamente é menor, tem sido dificil até dormir de tao quente. Fui pesquisar extamente sobre o que está acontecendo e consegui muitas informacoes atuais e relevantes sobre o contexto da crise climática no Brasil que esse ano recebe a COP30

A bolha de calor (ou heat dome) é um fenômeno meteorológico caracterizado por uma massa de ar quente aprisionada sob um sistema de alta pressão atmosférica, que atua como uma “tampa” impedindo a dissipação do calor e a chegada de frentes frias ou chuvas. Esse bloqueio eleva as temperaturas de forma persistente, muitas vezes ultrapassando médias históricas em até 5°C ou mais

No Sudeste, por exemplo, todas as capitais têm chance de atingir o recorde de calor para 2025 ao longa da semana, de acordo com a Climatempo.

Até o momento, as capitais da região têm as seguintes marcas de temperatura mais alta no ano:

  • São Paulo: 33,9 °C – 22/01 – (recorde de calor para 2025 e para o verão 24/25)
  • Rio de Janeiro: 38,7 °C – 20 e 21/01 – (recorde de calor para 2025 e para o verão 24/25)
  • Vitória: 36,2 °C – 21/01 – (recorde de calor para 2025 e para o verão 24/25)
  • Belo Horizonte: 34,4 °C – 21/01- (recorde de calor para 2025 e para o verão 24/25)

Tudo isso é um reflexo das mudanças nos padrões climáticos globais, e esse fenômeno está sendo amplificado pela ação humana, especialmente pela emissão de gases de efeito estufa (GEE), como o dióxido de carbono (CO₂), provenientes da queima de combustíveis fósseis, como o petróleo.

A exploração de petróleo em áreas sensíveis, como a foz do Rio Amazonas, representa uma contradição direta aos esforços de combate às mudanças climáticas. Por um lado, o país, ao buscar explorar essas novas reservas de petróleo, pode garantir recursos financeiros no curto prazo, mas, por outro, está contribuindo para o agravamento de eventos climáticos extremos, que afetam diretamente a qualidade de vida da população e as condições ambientais.

Éssa é a encruzilhada que Brasil se encontra. Por um lado, ele precisa reduzir sua dependência de combustíveis fósseis e investir em energias renováveis e políticas de preservação ambiental. Por outro, a exploração de petróleo ainda é vista como uma fonte de crescimento econômico imediato. Só que, essa escolha está cada vez mais insustentável, pois o aumento das emissões de GEE só tende a intensificar os eventos climáticos extremos, colocando em risco não apenas o meio ambiente, mas também a saúde, a agricultura e a infraestrutura do país.

O Brasil tem um papel fundamental a desempenhar na luta contra as mudanças climáticas e a escolha de continuar a exploração de petróleo em regiões como a Amazônia deve ser repensada à luz dos impactos já visíveis das mudanças climáticas. A transição para uma matriz energética mais limpa e a preservação do meio ambiente são fundamentais para garantir um futuro sustentável para o país e para o planeta como um todo.

A realização da COP30 no Brasil oferece uma oportunidade crucial para o país adotar um papel de liderança global, buscando soluções para a transição energética e o fortalecimento das políticas ambientais, mas é nessário fazer a licao de casa e deixar de bater de frente com o ibama, tratando o orgao como um inimigo… O que voce acha?

Compartilhe essa dobra da zine! 😉

Posted in Opiniao, Socioambiental

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